O espaço tem capacidade para produzir até 20 mil mudas por
ano e a comunidade está em processo de cadastramento como produtora de
mudas no Registro Nacional de Sementes e Mudas(Renasem). Durante os
primeiros meses de criação, o viveiro já produziu cerca de 10 mil mudas.
A Lei nº 10.711 instituiu o Registro Nacional de Sementes e Mudas
(Renasem), obrigatório para pessoas físicas e jurídicas que exerçam as
atividades na produção, beneficiamento, embalagem, armazenamento,
análise, comércio, importação e exportação de sementes e mudas.
O Registro Nacional de Cultivares (RNC) tem por finalidade habilitar
previamente cultivares para a produção e a comercialização de sementes e
mudas no País.
O espaço é administrado pela associação de produtores da
comunidade(AMPCAB) e o IEF esteve em processo de diálogo para a
alteração do estatuto. Permitindo assim, que os representantes da
associação pudessem acessar o Renasem. A alteração do estatuto aconteceu
no mês de novembro, sob orientação da equipe de técnicos do IEF.
Representantes do escritório regional do IEF no Bailique,
responsáveis pelas atividades no distrito, estiveram em visita ao
viveiro no mês de dezembro. Durante a visita, foram definidas as
espécies que serão produzidas no espaço.
O viveiro produzirá em
2014,entre as plantas frutíferas: Graviola, Banana, Limão , Côco, e
Laranja. Entre as mudas florestais madeireiras: Ucuuba. cedro, Pau
mulato, etc) e entre plantas não madeireiras: Açaí , Andiroba e Copaiba.
Além de plantas ornamentais em geral.
São 16 famílias envolvidas diretamente no viveiro e entre as 10mil
mudas já produzidas em 2013,estão pés de limão e graviola, sendo a
grande maioria de Açaí.( tipo branco, chumbinho e temporão).
Os produtores estão usando como substrato para produzir as mudas, a
terra preta, e o composto orgânico feito a partir de materiais
existentes na comunidade como: esterco de gado, madeira em
decomposição(podre) e caroço de açai em decomposição.
Nessa primeira etapa de produção do viveiro, todas as mudas serão
utilizadas para abastecer a própria comunidade e o PNAE. (Programa
Nacional de Alimentação Escolar). Após a legalização junto ao Renasem,
os produtores poderão comercializar a produção.
Fonte: ief.ap.gov.br